Entender o papel da manutenção preditiva na depreciação de máquinas é essencial. Pois um dos principais riscos para o orçamento das indústrias está nos custos de reparo ou perda de equipamentos. 

Além disso, há ainda as implicações derivadas – como produtos defeituosos causados por máquinas em mau funcionamento, perda de produtividade e quebra de confiança com clientes.  

Todos esses fatores acabam por levar a aumentos significativos nos custos operacionais e trazer mais pressão para manter a lucratividade. 

Assim, empresas que buscam se manter competitivas e ganhar flexibilidade financeira para atender às mudanças nas expectativas dos clientes e níveis de desempenho mais altos devem eliminar custos desnecessários.  

É aí que entra a manutenção preditiva na depreciação de máquinas. Vamos entender mais esse tema e como isso pode tornar sua empresa mais rentável e competitiva em seu setor. 

O que é a depreciação do ativo? 

Como você sabe, o grupo de ativos de uma empresa pode incorporar frota de veículos, maquinário, imóveis e tudo aquilo que é propriedade de uma organização por um longo tempo. 

Em certos casos, o valor global de cada ativo diminui com o passar do tempo e conforme sua utilização. Assim, é importante que as empresas reavaliem seus ativos continuamente.  

É aí que entra a depreciação, que define o custo de um ativo tangível ou físico ao longo de sua vida útil ou expectativa de vida. E é por isso que é tão importante entender a influência da manutenção preditiva na depreciação de máquinas. 

Segundo a Investopedia, “a depreciação de ativos ajuda as empresas a obter receita com um ativo, enquanto gastam uma parte de seu custo a cada ano em que o ativo está em uso. Se não for levado em conta, pode afetar muito os lucros.” 

Por isso, apostar na manutenção preditiva como forma de proteger a planta industrial e retardar a depreciação é uma decisão inteligente. 

Como calcular a depreciação? 

Para entender a relação da manutenção preditiva na depreciação de máquinas, é essencial conhecer os três fatores principais que ajudam no cálculo da depreciação: 

Depreciação por produção 

Conforme o próprio nome indica, considera o tempo de uso ou de produção que se espera obter do ativo. 

Para calcular o valor dessa depreciação, usamos a fórmula:  

Depreciação = valor original do ativo X taxa de depreciação 

Para medir a taxa de depreciação existem duas formas. A primeira, por meio da tabela de depreciação anual, indicada pela Receita Federal.  

A outra maneira é usando a fórmula: TD = Número de unidades produzidas / Total de unidades a produzir na vida útil 

Esse cálculo não depende apenas do tempo, mas da produção. Assim, se a máquina produziu quatro mil peças, mas precisaria chegar a dez mil a taxa de depreciação vai ser de 40%. 

Método Linear 

O mais usado pelas empresas, nesse método o ativo é igualmente depreciado em cada ano de vida. Sua fórmula é:  

DA = (VN – VR): N 

Sendo que: 

  • Da = Depreciação anual 
  • VN = Valor novo 
  • VR = Valor Residual 
  • N = vida útil em anos 

Se pensarmos em um maquinário com vida útil estimada em 10 anos, onde tenha sido feito o investimento de R$ 100 mil e perca 10% de valor residual ao ano, o cálculo será: 

DA = (100000 – 10000) : 10 

DA = 90000 : 10 

DA = 9000 

Em outras palavras, no ano seguinte à aquisição o ativo estará valendo R$ 91 mil. Dois anos depois, R$ 82 mil e assim sucessivamente até o valor chegar a zero ou optar-se pela venda do equipamento. 

Método de Redução Percentual 

Aqui, cada ano contábil reduz uma taxa percentual do valor do ativo. Desse modo, no início de sua vida útil, quando a máquina é adquirida, seu valor é maior. 

Com o passar do tempo, à medida que fica mais velho, vai diminuindo seu valor progressivamente. 

O papel da manutenção preditiva na depreciação de máquinas 

A depreciação, o investimento e o ciclo de vida dos ativos são fatores essenciais dentro da tomada de decisões de manutenção e alocação de orçamento.  

É possível que sua organização opte por não querer investir recursos significativos de manutenção em equipamentos que estão no final ou perto do fim de sua vida útil. 

Afinal, esses equipamentos podem não estar mais fornecendo benefícios do ponto de vista do balanço.  

Além disso, quando pensamos na manutenção preditiva na depreciação de máquinas, existem outros pontos a serem considerados: 

  • Se o equipamento estiver no final de sua vida útil e não fornecer mais uma baixa de depreciação, pode ser vantajoso substituir a máquina para iniciar um novo ciclo de depreciação; 
  • Lidar com a depreciação de máquinas pode ser um processo complexo – e caro – para equipamentos que não atingem plenamente sua vida útil. Por isso, adotar boas práticas de manutenção preditiva ajuda a garantir o aproveitamento total do equipamento; 
  • Os custos de manutenção preditiva apresentam um retorno positivo sobre o investimento quando comparados com os benefícios de uma maior vida útil do equipamento; 

Aposte na manutenção preditiva para desacelerar a depreciação de seu maquinário 

O papel da manutenção preditiva na depreciação de máquinas é evitar que avarias inesperadas aumentem os custos de reparos e o tempo de inatividade da máquina, reduzindo sua vida útil e acelerando a perda financeira da empresa. 

Portanto, para manter o controle interno dos ativos e garantir a continuidade das operações, a manutenção preditiva é a melhor estratégia. Afinal, abordar proativamente os problemas antes que eles causem perdas deve estar no topo da sua lista de tarefas. 

Para isso, conte com a MMtec e seus mais de 20 anos de experiência em promover melhorias em projetos industriais pro meio de programas eficientes de manutenção. 

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